sábado, 27 de outubro de 2007

Extra Online

Nova notícia no Extra, infelizmente, nada especificando o real teor do Reuni:
http://extra.globo.com/pais/plantao/2007/10/26/326911443.asp

4 comentários:

Anônimo disse...

É a praxe jornalistica. Eles NUNCA vão mostrar o real teor do REUNI!!!
Pelo menos enquanto puderem utilizar isso para nos difamar.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Moção de apoio - CABAM/UFAM
O Centro Acadêmico de Biblioteconomia da Universidade Federal do Estado do Amazonas vem apoiar a ocupação na reitoria da UFRJ e dizer que o caminho é esse e que infelizmente na UFAM o REUNI foi aprovado, mas nós não nos demos por vencidos e segunda dia 29/10 também estaremos invadindo a reitoria. Nós alunos temos que mostrar pra esse governo que nossa voz tem muita força.
Parabéns UFRJ!!!!

CABAM

Unknown disse...

Moção de apoio ao movimento dos estudantes da UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO


O Diretório Acadêmico "Honestino Guimarães" e o movimento estudantil do CUFSA, de Santo André /SP que exije, antes de mais nada, " Fora reitor Odair Bermelho" e a reforma universitária e, representado pela comissão de comunicação, vem a público declarar o seu apoio à ocupação da UFRJ pelos estudantes heróicos que tiveram a corajem de se levantar contra a precarização e desumanização do ensino em sua universidade e em nosso país.

Temos que conscientizar a população que esta luta é de todos e que a sociedade tem que participar destas discussões. Aqui em São Paulo estamos lutando contra tudo isso e mais a política adotada pelo governo estadual de criminalizar os movimentos sociais, nós já enfrentamos a tropa de choque em duas ocasiões em um mês.


Todo o apoio aos que se indignam e que enfrentam as injustiças sociais!

A imposição de medidas e decretos que ferem a autonomia universitária; o sucateamento de cursos, como a redução da grade curricular, falta de investimentos em infra-estruturas e instalações, contratações irregulares de docentes; as ações repressoras e intimidadoras, usando força policial, "homens seguranças contratados" e processos judiciais contra alunos e professores que se manifestam contrariamente a quaisquer destas ou outras situações semelhantes, demonstram, que não se tratam de simples coincidências.

Certamente, são modelos e medidas administrativas, inseridas num mesmo contexto político-econômico, que fazem parte de um processo de degradação da Educação no país, através da mercantilização do ensino superior, numa articulação entre o Estado e o mercado auto-regulador neoliberal, que servem para satisfazer a ânsia por lucros e a manutenção do controle político e econômico de uma elite nacional, indubitavelmente, comprometida com outras elites internacionais.

Precisamos nos mostrar preparados para os problemas do mundo moderno e reconhecer que, por sua complexidade e pela força das estruturas de poder vigentes, não nos resta alternativa senão fazermos valer nossa condição, em grande medida, privilegiada pelo acesso a educação superior, ainda que de forma precarizada, para então nos manifestarmos em defesa da Educação, de nossa sociedade e do nosso futuro.

O movimento estudantil que construímos atualmente pelo país, em que pesem as condições e circunstâncias locais, levanta as mesmas bandeiras, quais sejam, a bandeira da qualidade de ensino, da educação pública gratuita e laica, da autonomia universitária.

Toda a oposição e repressão contra os estudantes, e da forma contundente como vem ocorrendo, deixam clara a importância e a responsabilidade que estamos assumindo.


Por esta razão, aumenta enormemente a necessidade de nos unirmos e estabelecermos laços para conjuntamente construirmos estratégias de ações coerentes, além de solidarizações significativas e decisivas, que fortaleçam nossos movimentos e nos possibilitem alcançarmos conquistas.


O que deve ocorrer neste momento importante, é justamente a união dos movimentos estudantis pelo país, para formarmos uma coletividade que construa força própria para produzir intervenção política e social, capaz de atuar de forma independente e contínua.


Precisamos reagir não só para garantir nosso simples direito de acesso à Educação superior, mas também por condições cada vez melhores de aprendizagem e acesso à cultura, em todos os níveis escolares.


Precisamos conter a fragmentação do pensamento, que tende para o dimensionamento unilateral, da ideologia vigente neoliberal, e revertermos a lógica que nos impõe o "o que podemos saber" para a do "que devemos saber".


Educação não deve ser NUNCA mercadoria!



Saudações Estudantis de Luta e Solidariedade aos Colegas da UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO !

Essa luta é de todos nós!


"Queremos mais que uma ideologia para viver.

Queremos desenvolver expressões humanas de construção de sentido e de conhecimento.

Queremos ser capazes de refletir criticamente e de contestar coerentemente.

Queremos assumir a construção livre de nossa identidade e de nossos destinos.

Queremos formar uma coletividade e reconstruir a sociedade.

Queremos Educação pra valer!"